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%0 Conference Proceedings
%4 cptec.inpe.br/walmeida/2003/08.05.09.11
%2 cptec.inpe.br/walmeida/2003/08.05.09.11.08
%T Estudo de um caso de ciclogenese de costa leste ocorrido na America do Sul. parte II: efeitos diabaticos
%D 2003
%A Piva, Everson Dal,
%A Gan, Manoel Alonso,
%A Moscati, Marley Cavalcanti de Lima,
%@affiliation Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
%@affiliation Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
%@affiliation Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
%B Congresso Latino Americano e Iberico de Meteorologia, 10, Congresso Cubano de Meteorologia, 2.
%C Havana (Cuba)
%8 3-7 mar.
%S Anales
%K ciclogenese, efeitos diabaticos, america do sul.
%X Foram feitas simulações numéricas com um caso de ciclogênese explosiva ocorrida no período de 28/05/99 à 30/05/99, com o objetivo de avaliar os impactos dos fluxos de calor latente (FCL) e sensível (FCS) em superfície. Os dados e o modelo utilizado estão descritos na parte I do artigo. A metodologia consistiu na realização de três simulações, além da do controle (EXP CON), sendo a primeira sem a presença dos fluxos de calor latente - EXP SFCL, a segunda sem os fluxos de calor sensível - EXP SFCS, e a última sem ambos os fluxos - EXP SFCT. No início do EXP CON, observou-se uma ampla e alongada região positiva (do oceano para a atmosfera) de fluxo de calor total (FCT), da ordem de 300 W m-2, que se estende ao longo da costa do sul do Brasil. Esta região se contraiu no decorrer da simulação e o FCT alcançou um mínimo de 200 W m-2 no dia 29 as 1200UTC. A partir deste horário, os FCT voltaram a aumentar, apresentando dois máximos, sendo o principal da ordem de 500 W m-2, ao sul do ciclone, e o secundário de 300 W m-2, no centro do ciclone. Os FCT sobre o continente mantiveram-se abaixo de 100 W m-2 nos horários apresentados, exceto as 1800UTC quando atingiram valores entre 100 W m-2 e 300 W m-2. O padrão dos FCS e FCL foi muito semelhante ao do FCT, apresentando valores altos antes do período de mais rápido aprofundamento do sistema, diminuição durante o rápido aprofundamento e aumento no fim desta fase. A magnitude do FCL foi de 2 a 3 vezes maior do que a do FCS. Em resumo, conclui-se que a ausência dos FCT teve um impacto no desenvolvimento do ciclone, sendo a taxa de desenvolvimento reduzido a tal ponto do sistema não ser mais classificado como ciclone explosivo. A ausência do FCT deixou a atmosfera inferior mais seca e mais estável, diminuindo a liberação de calor latente e, conseqüentemente, o desenvolvimento do ciclone. O FCL teve impacto muito superior ao FCS.
%9 PRE
%@language pt
%3 efeitos diabaticos.pdf


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